30 Questões de provas discursivas de FISIOTERAPEUTA extraídas exclusivamente de concursos públicos anteriores acompanhadas do espelho de resposta oficial da banca examinadora.
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5a EDIÇÃO - FEVEREIRO DE 2025
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Exemplos de questões discursivas:
Analista - PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVINÓPOLIS/MG - 2024 - CONSULPLAN - Um estagiário de 22 anos sofreu entorse do joelho direito e procurou o consultório com muita dor e inchaço no local. Pela sua fala, tem sensação de instabilidade, pois sente perda de equilíbrio ao entrar e sair do carro. O episódio foi durante uma partida de beach tennis. O fisioterapeuta, ao realizar o exame físico, verificou derrame articular, pois o paciente apresentou valor 6 na escala visual analógica e o teste de gaveta anterior foi positivo. Sabe-se que ele costuma ir algumas vezes à academia há pelo menos oito meses. Ao avaliar o paciente, algumas ações são importantes e necessárias para de fechar o diagnóstico clínico e funcional. Uma vez que o teste de gaveta anterior foi positivo, há indicativo de lesão do ligamento cruzado anterior. Quais são os demais testes físicos para confirmar esse fato? Na anamnese, é essencial coletar todas as informações possíveis a respeito do momento da lesão. Para corroborar com os testes realizados, qual é a possível descrição do paciente sobre o mecanismo que teria gerado a lesão?
- Resposta: O caso se refere à lesão de ligamento cruzado anterior. Outros dois testes a serem realizados são o de Lachman anterior e o de Pivot Shift. O mecanismo de trauma para lesão de ligamento cruzado anterior é o valgo do joelho com rotação lateral da perna e o pé apoiado, fixo, no solo. Para realizar o teste de Lachman é preciso que o paciente esteja em decúbito dorsal e com o joelho a ser avaliado na posição de 30 graus de flexão. O profissional irá se posicionar ao lado do paciente, fixar sua coxa com uma das mãos e segurar a perna abaixo da patela com a outra mão. A seguir, deverá posicionar o polegar na tuberosidade da tíbia e tracionar a perna para a frente. O teste será positivo com o deslocamento da perna. Já para o teste de Pivot Shift, o fisioterapeuta irá orientar o paciente para se posicionar em decúbito dorsal, com flexão e abdução de quadril a 30 graus aproximadamente, e em rotação medial. Em seguida deverá segurar o membro inferior do paciente na região do calcâneo e rotacionar internamente a tíbia. O fisioterapeuta deverá, então, com sua outra mão, aplicar força em valgo por trás da fíbula e, em seguida, também flexionar o joelho do paciente. O teste será positivo se a tíbia se deslocar para trás aproximadamente uns 30 a 40 graus, o que pode produzir um estalo. A história clínica a ser coletada precisará ter informações relacionadas ao mecanismo de lesão. Portanto, o paciente poderá informar que, durante o jogo, pode ter ‘torcido’ o joelho, ter caído em cima da perna, pode ter tido o pé ‘preso’ no chão ou na areia e virado o corpo sobre o pé. As descrições, caso o paciente consiga mesmo lembrar do momento da lesão, virão no sentido de ter vivenciado uma torsão. Também poderá haver informações de dores no momento da lesão mas sem dores posteriormente, a não ser quando manipula o joelho. Uma informação importante, além da declarada, é que sente que o joelho “sai do lugar”, que perde o equilíbrio ao realizar atividades que antes não tinha essa percepção. Fonte: DUTTON, Mark. Fisioterapia Ortopédica. Porto Alegre: Grupo A, 2010."
Fisioterapeuta - Pref. Jabotão de Guarapares - ES - Ano: 2015 - Banca: AOCP - Fisioterapia - Fisioterapia - Paciente, 67 anos, sexo feminino, encontra-se no hospital após realização de cirurgia de artroplastia total de quadril tipo híbrido à direita. Foi solicitado atendimento fisioterapêutico para esta paciente. Descreva 5 (cinco) objetivos fisioterapêuticos para a fase aguda desse caso clínico.
- Resposta: Tendo em vista o quadro clínico descrito no enunciado da questão e sabendo que essa paciente encontra-se hospitalizada, o fisioterapeuta deve (1) promover analgesia para maior conforto da paciente, (2) promover o controle da inflamação causada pelo processo cirúrgico. Devido à imobilização temporária, deve-se (3) evitar contraturas musculares, (4) prevenir atrofias musculares, minimizando assim os efeitos nocivos da imobilização hospitalar. Também é importante (5) esclarecer à paciente quais cuidados pós-operatórios devem ser tomados, promovendo, por parte do terapeuta, orientações quanto à cirurgia realizada.
