E-book com mais de 70 questões de provas discursivas de ARQUIVOLOGIA para concursos de ARQUIVISTA acompanhadas do espelho de resposta oficial da banca examinadora.
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ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DE NOVAS QUESTÕES: FEVEREIRO DE 2025
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Exemplos de questões discursivas:
Analista Judiciário - TJMA - Ano: 2024 - CONSULPLAN - Arquivologia - Arquivologia - Texto II Unidades judiciárias mais afetadas com as chuvas em SC estão no Vale do Itajaí Dos 295 municípios catarinenses, 136 registraram alguma intercorrência em razão das chuvas dos últimos dias. Esse número representa 46% das cidades do Estado. Muitas decretaram situação de emergência e têm, inclusive, rodovias interditadas. Em levantamento feito pela Casa Militar do Poder Judiciário de Santa Catarina (PJSC), com dados atualizados no fim da tarde desta segunda, 11 unidades judiciárias têm expedientes alterados, ou seja, 9%. As outras 117 não tiveram alterações devido aos eventos climáticos. Na Serra Catarinense há cinco rodovias estaduais interditadas, duas com trânsito em meia pista e outra com dois pontos de rachadura, com trânsito normal, porém requerem atenção ao trafegar. Nas rodovias federais existem duas interdições, sendo uma na Serra, em Capão Alto, e outra no Alto Vale do Itajaí, em Pouso Redondo. Uma das regiões mais atingidas é o Alto Vale do Itajaí. De acordo com informações atualizadas pela Diretoria de Engenharia e Arquitetura do TJSC nesta segunda (09/10), a maior parte das unidades judiciárias que sofreram alguma alteração por conta das chuvas está naquele território. Por lá, os fóruns suspenderam o atendimento presencial. No Alto Vale do Itajaí, uma das cidades mais atingidas pelas chuvas dos últimos dias foi Rio do Sul. O Fórum Desembargador Vasco de Albuquerque Gama ficou ilhado e o estacionamento foi atingido, mas o nível da água não ultrapassou as escadarias da estrutura. Por conta da situação extrema, o diretor do foro, juiz Giancarlo Rossi, suspendeu as audiências e os prazos dos foros judicial e extrajudicial até sexta-feira (13) e os expedientes externo e interno nesta segunda-feira (09). De acordo com o secretário do foro da comarca de Rio do Sul, Natalício Marcelino Neto, no domingo (08) os servidores fizeram uma força-tarefa para retirar móveis e equipamentos do piso térreo e do salão do Tribunal do Júri. (Disponível em: https://www.tjsc.jus.br/web/imprensa. Acesso em: 25/06/2024.) Exponha a respeito das estratégias que os Arquivistas deveriam tomar frente a questões relacionadas à desorganização ou deterioração em função de catástrofes naturais.
- Resposta: O Analista Judiciário – Arquivista deve adotar uma série de estratégias para enfrentar a desorganização e a deterioração dos arquivos resultantes de catástrofes naturais. Algumas dessas estratégias incluem: Plano de Emergência: desenvolver e implementar um plano de emergência que aborde a proteção e a recuperação de documentos em caso de catástrofes naturais, como inundações, incêndios ou terremotos. Avaliação de Riscos: realizar uma avaliação de riscos para identificar possíveis ameaças e vulnerabilidades no ambiente de armazenamento dos arquivos. Medidas Preventivas: implementar medidas preventivas, como a instalação de sistemas de controle ambiental, uso de materiais resistentes à água e ao fogo, e a digitalização de documentos importantes para criar backups. Treinamento da Equipe: treinar a equipe de trabalho para que saiba como agir rapidamente e de forma eficaz em situações de emergência, minimizando, assim, os danos aos arquivos. Parcerias e Redes de Apoio: estabelecer parcerias com outras instituições e organizações que possam oferecer apoio em caso de desastres, como serviços de restauração de documentos e consultoria especializada. Monitoramento Contínuo: monitorar continuamente o estado dos arquivos e do ambiente de armazenamento para detectar sinais de deterioração e tomar medidas corretivas antes que os danos se tornem irreversíveis. Documentação e Registro: manter uma documentação detalhada de todos os procedimentos e ações tomadas para a preservação e a recuperação dos arquivos, facilitando, assim, futuras avaliações e melhorias no plano de emergência. Implementando essas estratégias, o Analista Judiciário – Arquivista poderá minimizar os danos e, ainda, assegurar a preservação dos arquivos mesmo diante de catástrofes naturais. Fontes: https://www.tjma.jus.br/institucional/tj/geral/400251/137/naso. Acesso em: 17/06/2024. http://www.tjma.jus.br/midia/ouvidoria/pagina/hotsite/504667. Acesso em: 17/06/2024
Analista Judiciário - TJRN - Ano: 2023 - FGV - Arquivologia - Arquivologia - Os órgãos do Poder Judiciário deverão estabelecer e publicar, em seus sítios eletrônicos, políticas de Gestão Documental baseadas nos princípios da legalidade, transparência, proteção de dados e eficiência, o que se aplica também à documentação digital. Para que a política nacional possa ser efetivamente implementada, cumpre a cada ramo ou órgão do Poder Judiciário estabelecer sua própria política. Para elaboração dessas políticas e do Planejamento Estratégico, é importante que o órgão realize diagnósticos em seus vários setores e unidades, o que envolve vários fatores, entre eles os quatro a seguir. a) levantamento preliminar; b) análise das funções, das atividades desenvolvidas e dos documentos produzidos; c) identificação das exigências a serem cumpridas para a produção de documentos; d) avaliação de sistemas existentes. Explique em que consiste cada um deles. Valor: 15 pontos Máximo de 15 linhas.
- Resposta: Item A: A resposta apresentada deve atender ao pedido, esclarecendo em que consiste o levantamento preliminar. Além de apresentar o conceito, a apresentação de exemplos conta 1 ponto cada, até o total. 3.50 Item B: A resposta apresentada deve atender ao pedido, esclarecendo em que consistem as análises. Além de apresentar o conceito, a apresentação de exemplos conta 0,75 ponto cada, até o total de. 3.50 Item C: A resposta apresentada deve atender ao pedido, esclarecendo em que consistem as exigências a serem cumpridas. Além de apresentar o conceito, a apresentação de exemplos conta o,75 ponto cada, até o total. 3.50 Item D: A resposta apresentada deve atender ao pedido, esclarecendo em que consiste a avaliação. Além de apresentar o conceito, a apresentação de exemplos conta 1 ponto cada, até o total. 3.75 Abordagem geral: Desenvolvimento, correção da linguagem, fluência e coerência da exposição. 0.75 Nota da Questão 02 15
Analista - DPDF - DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL - Ano: 2022 - CESPE - Arquivologia - Arquivologia - A função primordial dos arquivos permanentes ou históricos é recolher e tratar documentos públicos, após o cumprimento das razões pelas quais foram gerados. Tais arquivos são os responsáveis pela passagem desses documentos da condição de “arsenal da administração” para a de “celeiro da história”, na conhecida acepção do consagrado arquivista francês Charles Braibant. E a chamada teoria das três idades nada mais é que a sistematização dessa passagem. Heloísa Liberalli Bellotto. Arquivos permanentes: tratamento documental. FGV editora, 2004, p. 23 (com adaptações). Considerando que o fragmento de texto precedente tem caráter unicamente motivador, redija um texto acerca do ciclo vital dos documentos, abordando, necessariamente, cada uma das idades desse ciclo [valor: 7,50 pontos] e a mudança de fase dos documentos [valor: 2,00 pontos].
- Resposta: O rápido crescimento da população metropolitana no Brasil acarretou problemas urbanos, sem que houvesse investimentos correspondentes na rede de infraestrutura urbana, formando-se grandes passivos na mobilidade urbana. Os deslocamentos a pé resolvem os deslocamentos de curta até média extensão, mas a maior parte da população das grandes cidades mora distante de onde trabalha e, por conseguinte, usa o transporte público diariamente para se deslocar de casa para o trabalho, e vice-versa. O maior problema da agilidade na mobilidade urbana das grandes cidades no Brasil são os congestionamentos, que estão diretamente ligados à precarização do transporte rodoviário de massa (ônibus) e associados ao grande volume no uso do transporte individual (carro próprio). Para grandes deslocamentos, o transporte individual só perde para o ônibus, e por isso há o aumento dos congestionamentos e do tempo de viagem do transporte coletivo, o que prejudica a agilidade no deslocamento da maior parte da população, que mora distante do trabalho e usa o ônibus como meio de transporte. Um caminho possível para a mobilidade coletiva está fincado no investimento em infraestrutura no transporte de massa, priorizando-se os corredores de transporte articulados, principalmente, com áreas periféricas de maior concentração da população urbana. O investimento em (mais) linhas metroviárias e ferroviárias também se mostra necessário para a população ter melhores condições de mobilidade. Quanto ao transporte coletivo de ônibus, o mais usado pela população, para que as viagens tenham menor tempo e haja múltiplos destinos, a preço compatível com a renda da população mais desabastada de capital, é necessário que corredores de transporte rodoviários apresentem pistas exclusivas para os ônibus e também áreas de transbordo, que sejam operadas dentro de um sistema integrado, para que todos possam ter condições de acesso a qualquer ponto da cidade. QUESITOS AVALIADOS Quesito 2.1 0 – Não abordou nenhuma causa dos congestionamentos. 1 – Mencionou causa(s), mas não a(s) desenvolveu. 2 – Desenvolveu texto sobre somente uma causa dos congestionamentos. 3 – Desenvolveu texto sobre, pelo menos, duas causas dos congestionamentos. Quesito 2.2 0 – Não relacionou o tema aos meios de transporte. 1 – Mencionou a existência de uma relação entre os meios de transporte e o tema proposto, mas não a desenvolveu. 2 – Desenvolveu texto relacionando o tema ao aspecto dos meios de transporte, porém de forma inconsistente ou desconectada do texto como um todo. 3 – Desenvolveu o tema de forma articulada com o aspecto dos meios de transporte. Quesito 2.3 0 – Não abordou nenhuma solução para dotar as grandes cidades brasileiras de sistemas coletivos de mobilidade mais qualificados. 1 – Mencionou solução(ões), mas não a(s) desenvolveu. 2 – Abordou, de forma articulada ao tema, somente uma solução. 3 – Abordou, de forma articulada ao tema, duas soluções.
Analista - PGDF - Ano: 2021 - Banca: CESPE - Arquivologia - Arquivologia - A adoção de soluções tecnológicas para a gestão de documentos arquivísticos, geralmente acompanhada da ideia de cessar a produção de documentos em papel, tem-se ampliado nas instituições públicas. Contudo, nem sempre tais tecnologias são sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos (SIGAD) e, sendo assim, as instituições ainda conviverão por anos com documentos não digitais que precisam estar contemplados pelo sistema. Como agravante à necessidade de gerenciar essa situação híbrida destaca-se a existência de inúmeros outros sistemas de negócio no âmbito institucional nos quais apenas partes das informações e documentos produzidos podem ser considerados arquivísticos, funcionando paralelamente ao sistema de gestão de documentos, sem a sua influência. Considerando o assunto tratado no texto precedente e as diretrizes e normas sobre gestão arquivística de documentos digitais, redija um texto dissertativo abordando os seguintes aspectos: 1 diferenças fundamentais entre SIGAD e soluções de GED (Gerenciamento Eletrônico de Documento) em geral; [valor: 8,00 pontos] 2 tratamento de documentos arquivísticos não digitais no SIGAD, conforme a legislação regulamentadora; [valor: 10,00 pontos] 3 definição e exemplos de sistemas de negócios e seus respectivos documentos arquivísticos digitais; [valor: 10,00 pontos] 4 relação do SIGAD com outros sistemas de negócio de uma instituição no que diz respeito aos requisitos de gestão de documentos arquivísticos. [valor: 10,00 pontos]
- Resposta: Quanto ao aspecto 1, espera-se que o candidato: demonstre conhecimento sobre os instrumentos de gestão arquivística que um sistema informatizado deve possuir para ser considerado um SIGAD; mencione o eArq Brasil como modelo de requisitos para SIGAD. Quanto ao aspecto 2, espera-se que o candidato: mencione a legislação sobre digitalização, esclarecendo se é possível eliminar documentos originais; aborde uma forma de controle dos originais de documentos digitalizados. Quanto ao aspecto 3, espera-se que o candidato: defina, com clareza, um sistema de negócio como um sistema informatizado projetado e construído para atender a processo específico da organização (por exemplo, sistema de frequência eletrônica, de pagamento de pessoal e de prontuário eletrônico etc.); mencione documentos que podem ser gerados por esses sistemas (por exemplo, folha de frequência, folha de pagamento, prontuário médico). Quanto ao aspecto 4, espera-se que o candidato: aborde a exportação dos documentos do sistema de negócio e sua captura e gestão no SIGAD; discorra sobre a adoção de requisito de gestão de documentos pelo sistema de negócio, independente do SIGAD. QUESITOS AVALIADOS 2.1 0 – Não apresentou aspectos essenciais que diferenciam GED em geral do SIGAD. 1 – Apenas apresentou um aspecto que diferencia GED em geral do SIGAD. 2 – Apresentou ao menos dois aspectos essenciais que diferenciam GED em geral do SIGAD, mas não mencionou a sua normatização pelo eArq Brasil. 3 – Apresentou ao menos dois aspectos essenciais que diferenciam GED em geral do SIGAD e mencionou sua normatização pelo eArq Brasil. 2.2 0 – Não abordou nenhum aspecto da gestão de documentos não digitais no SIGAD. 1 – Abordou apenas um dos seguintes aspectos relativos à gestão de documentos não digitais no SIGAD: digitalização ou descarte dos documentos originais digitalizados, conforme a legislação regulamentadora. 2 – Abordou apenas dois dos aspectos mencionados anteriormente. 3 – Abordou todos os aspectos mencionados anteriormente. 2.3 0 – Não definiu nem exemplificou sistemas de negócios e documentos digitais. 1 – Definiu apenas sistemas de negócios ou documentos digitais, sem apresentar exemplos. 2 – Definiu sistemas de negócios e documentos digitais, mas exemplificou apenas um deles. 3 – Definiu e exemplificou sistemas de negócio e documentos arquivísticos deles originados, mas não mencionou a necessidade de esses documentos estarem contemplados no plano de classificação e na tabela de temporalidade da instituição. 4 – Definiu e exemplificou sistemas de negócios e documentos arquivísticos dele originados, bem como mencionou a necessidade de esses documentos estarem contemplados no plano de classificação e na tabela de temporalidade da instituição. 2.4 0 – Não abordou a relação entre o SIGAD e outros sistemas de negócio. 1 – Abordou apenas a exportação dos documentos do sistema de negócio e sua captura e gestão no SIGAD ou a adoção de requisito de gestão de documentos pelo sistema de negócio, independente do SIGAD. 2 – Abordou tanto a exportação dos documentos do sistema de negócio e sua captura e gestão no SIGAD quanto a adoção de requisito de gestão de documentos pelo sistema de negócio, independente do SIGAD.