E-book completo com quase todas as questões discursivas de ENGENHARIA CIVIL extraídas exclusivamente de concursos públicos anteriores com gabarito oficial da banca examinadora.
Mais de 145 questões de provas discursivas de Engenharia Civil.
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DE NOVAS QUESTÕES: FEVEREIRO DE 2025
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Exemplos de questões discursivas:
Analista - PRIMEIRO CONCURSO PÚBLICO NACIONAL UNIFICADO - INFRAESTRUTURA,EXATAS E ENGENHARIA - BLOCO 1 - Ano: 2024 - CESGRANRIO - Engenharia Civil - Engenharia Civil - Um determinado setor do Governo Federal vem recebendo uma série de demandas e questionamentos de órgãos responsáveis pelo planejamento urbano de diferentes municípios do Brasil. Avaliando essas demandas e os municípios de origem, o responsável por esse levantamento observou discrepâncias significativas nos questionamentos e que parte das dificuldades vinham de municípios de menor porte. Estudando um pouco mais, constatou dificuldades que certos municípios enfrentam com relação à capacidade administrativa e à aptidão para gestão, que se refletem nas ações de planejamento urbano. A partir desse diagnóstico, decidiu-se que serão desenvolvidos manuais e guias para capacitação de responsáveis pela política urbana e pelo planejamento urbano municipais. Um desses guias será destinado a municípios de até 40.000 habitantes e terá como finalidade auxiliar os gestores locais no que se refere à elaboração ou à revisão do Plano Diretor, baseado na legislação vigente. Em conformidade com o que consta no Estatuto da Cidade (Lei no 10.257/2001 e suas alterações), elabore um texto dissertativo contínuo de 35 a 40 linhas que trate do que deverá ser apresentado em dois dos capítulos do guia, de modo que, no capítulo referente aos instrumentos da política urbana, aborde fundamentadamente o direito de preempção e cite quatro áreas para as quais pode ser exercido esse direito; aborde fundamentadamente as operações urbanas consorciadas e cite dois itens que devem constar no plano de operação urbana consorciada; aborde o estudo de impacto de vizinhança, indicando os aspectos que tal estudo deve contemplar, e cite duas questões que devem ser analisadas no estudo; no capítulo referente ao Plano Diretor, caracterize tal plano e apresente sua finalidade; aponte a área de abrangência no território do município a ser considerada; apresente o prazo de revisão; apresente quatro condições que obrigam as cidades a implementar tal plano. (Valor total: 100,0 pontos)
- Resposta: Espera-se que o candidato aborde os aspectos elencados a seguir. Instrumento da política urbana Direito de preempção o O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas para (o candidato deve citar quatro dentre as seguintes): regularização fundiária; execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; constituição de reserva fundiária; ordenamento e direcionamento da expansão urbana; implantação de equipamentos urbanos e comunitários; criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico. Operações urbanas consorciadas o Trata-se do conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental. o Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas: a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e do subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente; a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente; a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizem tecnologias visando à redução de impactos ambientais e que comprovem a utilização, nas construções e no uso de edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas. o A lei específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a emissão pelo Município de quantidade determinada de certificados de potencial adicional de construção, que serão alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das obras necessárias à própria operação. o Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o plano de operação urbana consorciada, contendo, no mínimo (o candidato deve citar dois dentre os seguintes): definição da área a ser atingida; programa básico de ocupação da área; programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação; finalidades da operação; estudo prévio de impacto de vizinhança; contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados, em função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I, II e III do § 2º do art. 32 da Lei nº 10.257/2001 e suas alterações; forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação da sociedade civil; natureza dos incentivos a serem concedidos aos proprietários, usuários permanentes e investidores privados, uma vez atendido o disposto no inciso III do § 2º do art. 32 da Lei nº 10.257/2001 e suas alterações. Estudo de impacto de vizinhança o O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades. o Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal. o A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental. o O EIV deve incluir a análise, no mínimo, das seguintes questões (o candidato deve citar duas dentre as seguintes): adensamento populacional; equipamentos urbanos e comunitários; uso e ocupação do solo; valorização imobiliária; geração de tráfego e demanda por transporte público; ventilação e iluminação; paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. Plano Diretor Espera-se que o candidato caractrerize o Plano Diretor e apresente sua finalidade, à luz do Estatuto das cidades: o o plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana; o o plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas. o o plano diretor expressa as exigências fundamentais de ordenação da cidade, assegurando o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas no art. 2º da Lei nº 10.257/2001. o política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana o No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os Poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão: a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade; a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos; o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos. o O plano diretor deverá conter no mínimo: a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios, considerando a existência de infraestrutura e de demanda para utilização, na forma do art. 5º dessa Lei; disposições requeridas pelos arts. 25, 28, 29, 32 e 35 da Lei 10.257/2001; sistema de acompanhamento e controle. O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo. A lei que instituir o plano diretor deverá ser revista, pelo menos, a cada dez anos. O plano diretor é obrigatório para cidades (o candidato deve citar quatro dentre as seguintes): o com mais de vinte mil habitantes; o integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas; o onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4 o do art. 182 da Constituição Federal de 1988; o integrantes de áreas de especial interesse turístico; o inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional; o incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos.
Analista Judiciário - TRT19 - Ano: 2023 - AOCP - Engenharia Civil - Engenharia Civil - Em um laudo pericial que tratava da quantificação e extensão de todas as anomalias e danos observados em um imóvel alugado há 12 anos para um mesmo inquilino, foi requerido ao assistente técnico de uma das partes a explicação dos termos utilizados pelo perito para indicar as depreciações, sendo eles: decrepitude; deterioração; mutilação e obsolescência. Justifique se esses termos são previstos em norma brasileira e conceitue cada um deles.
- Resposta: A ABNT NBR 13752 diz que a depreciação pode ser classificada em: Decrepitude; Deterioração Mutilação Depreciação; Obsolescência e Desmontagem, sendo, portanto, termos citados no laudo previstos em norma. As definições dos termos citados, conforme a mesma norma, são: decrepitude é depreciação de um bem pela idade, no decorrer de sua vida útil, em consequência de sua utilização, desgaste e manutenção normais; deterioração é a depreciação de um bem devido ao desgaste de seus componentes ou falhas de funcionamento de sistemas, em razão de uso ou manutenção inadequados; mutilação é depreciação de um bem devido à retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes; por fim, obsolescência é a depreciação de um bem devido à superação da tecnologia do equipamento ou sistema.
Analista - TELEBRAS - Ano: 2022 - CESPE - Engenharia Civil - Engenharia Civil - O fiscal técnico de um contrato de projeto básico/executivo para a construção de uma edificação pública avaliou os projetos, o cronograma físico-financeiro e o orçamento de referência. O valor orçado da obra foi de R$ 30 milhões, sendo executada em 3 anos. Ao concluir sua avaliação, observou os seguintes pontos: a divisão de circuitos do projeto elétrico estava inadequada, pois não atendia as exigências da norma vigente; o cronograma físico-financeiro previa 10 milhões de execução por ano; no primeiro ano de obra, a disponibilidade de recursos orçamentários era de apenas 5 milhões; a composição do BDI (bonificações e despesas indiretas) estava inadequada, pois não possuía todas as suas parcelas. Tendo como referência a situação hipotética apresentada, redija um texto dissertativo a respeito dos pontos levantados pelo fiscal do contrato. Ao elaborar seu texto, faça, necessariamente, o que se pede a seguir. 1 Explique quais são as principais exigências (cite pelo menos três) previstas em norma para a divisão das instalações de circuitos elétricos, exemplificando-as; [valor: 3,50 pontos] 2 Explique como deve ser elaborado um cronograma físico-financeiro, descrevendo quais informações são necessárias e os motivos de não se aceitar o cronograma proposto; [valor: 1,5 ponto] 3 Explique quais são as parcelas que compõem o BDI de uma obra pública, e o que representa cada uma delas. [valor:4,5 pontos]
- Resposta: I – Conforme NBR ABNT 5410, a instalação deve ser dividida em quantos circuitos forem necessários, e a sua divisão deve atender às seguintes exigências: a. segurança - por exemplo, evitando que a falha em um circuito prive de alimentação toda uma área; b. conservação de energia - por exemplo, possibilitando que cargas de iluminação e(ou) de climatização sejam acionadas na justa medida das necessidades; c. funcionais - por exemplo, viabilizando a criação de diferentes ambientes, como os necessários em auditórios, salas de reuniões, espaços de demonstração, recintos de lazer, etc.; d. de produção - por exemplo, minimizando as paralisações resultantes de uma ocorrência; e. de manutenção - por exemplo, facilitando ou possibilitando ações de inspeção e de reparo. Além disso, devem ser previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminação e para pontos de tomada; devem ser consideradas também as necessidades futuras; e as cargas devem ser distribuídas entre as fases, de modo a obter-se o maior equilíbrio possível. II – O cronograma físico-financeiro deve ser elaborado baseado no orçamento e no cronograma físico, distribuindo os valores orçados dos serviços pelo tempo de execução de cada atividade. Como a distribuição dos serviços no primeiro ano gerou uma necessidade de 10 milhões, e a disponibilidade orçamentária é de 5 milhões, as atividades devem ser redistribuídas no cronograma, para se adequarem aos recursos previstos. III – O BDI (Bonificações e Despesas Indiretas) é composto das seguintes parcelas: a. taxa de rateio da administração central, que são todos os custos da empresa que não estão alocados na execução da obra, como instalações, material, serviços e pessoal da sede e suas filiais; b. percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e personalística que oneram o contratado (IRPJ e CSLL); c. taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento - quantificá-lo monetariamente, definindo um contingenciamento de recursos a ser aplicado quando o fator de risco ocorrer e custos de seguros e garantias, sendo esse o valor a ser adotado na parcela; d. taxa de lucro, que representa o ganho da empresa. Em contratos públicos, as parcelas de administração local, mobilização e desmobilização são consideradas como custos diretos. CRITÉRIO PARA PONTUAÇÃO: 2.1 – 0 - Nenhuma exigência correta 1 - Exigências sem exemplos 2 - uma exigência com exemplos 3 - duas exigências com exemplos 4 - três exigências com exemplos 2.2 – 0 - nenhum tópico correto 1 - um dos tópicos: elaboração; informações necessárias; ou motivo não aceitação 2 - dois dos tópicos acima 3 - três dos tópicos acima 2.3 – 0 - nenhuma parcela ou uma parcela sem descrição 1 duas parcelas sem descrição 2 três ou quatro parcelas sem descrição 3 uma parcela com descrição 4 duas parcelas com descrição 5 três parcelas com descrição 6 quatro parcelas com descrição
Perito Criminal - PCRN - Ano: 2021 - Banca: AOCP - Engenharia Civil - Engenharia Civil - Manifestações patológicas de corrosão de armadura podem ocorrer em elementos estruturais por diferentes causas, resultando em fissuras e no desplacamento do concreto desses elementos. Essas manifestações patológicas ocorrem principalmente em ambientes úmidos, sujeitos à infiltração de água e com alta concentração de CO2. Quais procedimentos devem ser adotados para a solução desse tipo de manifestação patológica (corrosão de armadura)?
- Resposta: O correto é que o profissional de engenharia primeiramente vá ao local e faça uma avaliação da estrutura, verificando se a corrosão está em um estágio inicial ou se já está em um estágio avançado. Se a corrosão for inicial, deve-se indicar que o concreto carbonatado seja removido por meio de escarificação, assim como qualquer parte solta presente no elemento estrutural. Após esse procedimento, as barras de aço devem ser limpas com uma escova de aço, para a retirada dos óxidos de ferro depositados e, em seguida, deve-se passar um primer anticorrosão na armadura, de forma a evitar que a manifestação patológica retorne. Com esses procedimentos realizados, deve-se realizar a reconcretagem da peça com graute. Caso a corrosão estiver em um estágio avançado e a estrutura estiver em risco de colapso, o edifício deve ser interditado de maneira a evitar a perda de vidas no caso de queda. Nessa situação deve-se realizar o cálculo da seção de aço perdida pelo processo de corrosão e, se houver necessidade, deve-se adicionar uma nova armadura à estrutura, a partir do encamisamento e reconcretagem. Vale destacar que o concreto carbonatado também deve ser retirado por escarificação e as armaduras devem ser limpas e revestidas com o primer anticorrosão antes do encamisamento.