Discursivas de Arquivologia para Concursos Públicos - 2023

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110 Questões de provas discursivas de ARQUIVOLOGIA para concursos de ARQUIVISTA – inclui 52 questões acompanhadas do espelho de resposta oficial da banca examinadora.

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ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DE NOVAS QUESTÕES: SETEMBRO DE 2023
 
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Exemplos de questões discursivas:


Analista Judiciário - TJRN - Ano: 2023 - FGV - Arquivologia - Arquivologia - Os órgãos do Poder Judiciário deverão estabelecer e publicar, em seus sítios eletrônicos, políticas de Gestão Documental baseadas nos princípios da legalidade, transparência, proteção de dados e eficiência, o que se aplica também à documentação digital. Para que a política nacional possa ser efetivamente implementada, cumpre a cada ramo ou órgão do Poder Judiciário estabelecer sua própria política. Para elaboração dessas políticas e do Planejamento Estratégico, é importante que o órgão realize diagnósticos em seus vários setores e unidades, o que envolve vários fatores, entre eles os quatro a seguir. a) levantamento preliminar; b) análise das funções, das atividades desenvolvidas e dos documentos produzidos; c) identificação das exigências a serem cumpridas para a produção de documentos; d) avaliação de sistemas existentes. Explique em que consiste cada um deles. Valor: 15 pontos Máximo de 15 linhas.
 
 - Resposta: Item A: A resposta apresentada deve atender ao pedido, esclarecendo em que consiste o levantamento preliminar. Além de apresentar o conceito, a apresentação de exemplos conta 1 ponto cada, até o total. 3.50 Item B: A resposta apresentada deve atender ao pedido, esclarecendo em que consistem as análises. Além de apresentar o conceito, a apresentação de exemplos conta 0,75 ponto cada, até o total de. 3.50 Item C: A resposta apresentada deve atender ao pedido, esclarecendo em que consistem as exigências a serem cumpridas. Além de apresentar o conceito, a apresentação de exemplos conta o,75 ponto cada, até o total. 3.50 Item D: A resposta apresentada deve atender ao pedido, esclarecendo em que consiste a avaliação. Além de apresentar o conceito, a apresentação de exemplos conta 1 ponto cada, até o total. 3.75 Abordagem geral: Desenvolvimento, correção da linguagem, fluência e coerência da exposição. 0.75 Nota da Questão 02 15

Analista - DPDF - DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL - Ano: 2022 - CESPE - Arquivologia - Arquivologia - A função primordial dos arquivos permanentes ou históricos é recolher e tratar documentos públicos, após o cumprimento das razões pelas quais foram gerados. Tais arquivos são os responsáveis pela passagem desses documentos da condição de “arsenal da administração” para a de “celeiro da história”, na conhecida acepção do consagrado arquivista francês Charles Braibant. E a chamada teoria das três idades nada mais é que a sistematização dessa passagem. Heloísa Liberalli Bellotto. Arquivos permanentes: tratamento documental. FGV editora, 2004, p. 23 (com adaptações). Considerando que o fragmento de texto precedente tem caráter unicamente motivador, redija um texto acerca do ciclo vital dos documentos, abordando, necessariamente, cada uma das idades desse ciclo [valor: 7,50 pontos] e a mudança de fase dos documentos [valor: 2,00 pontos].
 
- Resposta: O rápido crescimento da população metropolitana no Brasil acarretou problemas urbanos, sem que houvesse investimentos correspondentes na rede de infraestrutura urbana, formando-se grandes passivos na mobilidade urbana. Os deslocamentos a pé resolvem os deslocamentos de curta até média extensão, mas a maior parte da população das grandes cidades mora distante de onde trabalha e, por conseguinte, usa o transporte público diariamente para se deslocar de casa para o trabalho, e vice-versa. O maior problema da agilidade na mobilidade urbana das grandes cidades no Brasil são os congestionamentos, que estão diretamente ligados à precarização do transporte rodoviário de massa (ônibus) e associados ao grande volume no uso do transporte individual (carro próprio). Para grandes deslocamentos, o transporte individual só perde para o ônibus, e por isso há o aumento dos congestionamentos e do tempo de viagem do transporte coletivo, o que prejudica a agilidade no deslocamento da maior parte da população, que mora distante do trabalho e usa o ônibus como meio de transporte. Um caminho possível para a mobilidade coletiva está fincado no investimento em infraestrutura no transporte de massa, priorizando-se os corredores de transporte articulados, principalmente, com áreas periféricas de maior concentração da população urbana. O investimento em (mais) linhas metroviárias e ferroviárias também se mostra necessário para a população ter melhores condições de mobilidade. Quanto ao transporte coletivo de ônibus, o mais usado pela população, para que as viagens tenham menor tempo e haja múltiplos destinos, a preço compatível com a renda da população mais desabastada de capital, é necessário que corredores de transporte rodoviários apresentem pistas exclusivas para os ônibus e também áreas de transbordo, que sejam operadas dentro de um sistema integrado, para que todos possam ter condições de acesso a qualquer ponto da cidade. QUESITOS AVALIADOS Quesito 2.1 0 – Não abordou nenhuma causa dos congestionamentos. 1 – Mencionou causa(s), mas não a(s) desenvolveu. 2 – Desenvolveu texto sobre somente uma causa dos congestionamentos. 3 – Desenvolveu texto sobre, pelo menos, duas causas dos congestionamentos. Quesito 2.2 0 – Não relacionou o tema aos meios de transporte. 1 – Mencionou a existência de uma relação entre os meios de transporte e o tema proposto, mas não a desenvolveu. 2 – Desenvolveu texto relacionando o tema ao aspecto dos meios de transporte, porém de forma inconsistente ou desconectada do texto como um todo. 3 – Desenvolveu o tema de forma articulada com o aspecto dos meios de transporte. Quesito 2.3 0 – Não abordou nenhuma solução para dotar as grandes cidades brasileiras de sistemas coletivos de mobilidade mais qualificados. 1 – Mencionou solução(ões), mas não a(s) desenvolveu. 2 – Abordou, de forma articulada ao tema, somente uma solução. 3 – Abordou, de forma articulada ao tema, duas soluções.


Analista - PGDF - Ano: 2021 - Banca: CESPE - Arquivologia - Arquivologia - A adoção de soluções tecnológicas para a gestão de documentos arquivísticos, geralmente acompanhada da ideia de cessar a produção de documentos em papel, tem-se ampliado nas instituições públicas. Contudo, nem sempre tais tecnologias são sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos (SIGAD) e, sendo assim, as instituições ainda conviverão por anos com documentos não digitais que precisam estar contemplados pelo sistema. Como agravante à necessidade de gerenciar essa situação híbrida destaca-se a existência de inúmeros outros sistemas de negócio no âmbito institucional nos quais apenas partes das informações e documentos produzidos podem ser considerados arquivísticos, funcionando paralelamente ao sistema de gestão de documentos, sem a sua influência. Considerando o assunto tratado no texto precedente e as diretrizes e normas sobre gestão arquivística de documentos digitais, redija um texto dissertativo abordando os seguintes aspectos: 1 diferenças fundamentais entre SIGAD e soluções de GED (Gerenciamento Eletrônico de Documento) em geral; [valor: 8,00 pontos] 2 tratamento de documentos arquivísticos não digitais no SIGAD, conforme a legislação regulamentadora; [valor: 10,00 pontos] 3 definição e exemplos de sistemas de negócios e seus respectivos documentos arquivísticos digitais; [valor: 10,00 pontos] 4 relação do SIGAD com outros sistemas de negócio de uma instituição no que diz respeito aos requisitos de gestão de documentos arquivísticos. [valor: 10,00 pontos]
 
- Resposta: Quanto ao aspecto 1, espera-se que o candidato: demonstre conhecimento sobre os instrumentos de gestão arquivística que um sistema informatizado deve possuir para ser considerado um SIGAD; mencione o eArq Brasil como modelo de requisitos para SIGAD. Quanto ao aspecto 2, espera-se que o candidato: mencione a legislação sobre digitalização, esclarecendo se é possível eliminar documentos originais; aborde uma forma de controle dos originais de documentos digitalizados. Quanto ao aspecto 3, espera-se que o candidato: defina, com clareza, um sistema de negócio como um sistema informatizado projetado e construído para atender a processo específico da organização (por exemplo, sistema de frequência eletrônica, de pagamento de pessoal e de prontuário eletrônico etc.); mencione documentos que podem ser gerados por esses sistemas (por exemplo, folha de frequência, folha de pagamento, prontuário médico). Quanto ao aspecto 4, espera-se que o candidato: aborde a exportação dos documentos do sistema de negócio e sua captura e gestão no SIGAD; discorra sobre a adoção de requisito de gestão de documentos pelo sistema de negócio, independente do SIGAD. QUESITOS AVALIADOS 2.1 0 – Não apresentou aspectos essenciais que diferenciam GED em geral do SIGAD. 1 – Apenas apresentou um aspecto que diferencia GED em geral do SIGAD. 2 – Apresentou ao menos dois aspectos essenciais que diferenciam GED em geral do SIGAD, mas não mencionou a sua normatização pelo eArq Brasil. 3 – Apresentou ao menos dois aspectos essenciais que diferenciam GED em geral do SIGAD e mencionou sua normatização pelo eArq Brasil. 2.2 0 – Não abordou nenhum aspecto da gestão de documentos não digitais no SIGAD. 1 – Abordou apenas um dos seguintes aspectos relativos à gestão de documentos não digitais no SIGAD: digitalização ou descarte dos documentos originais digitalizados, conforme a legislação regulamentadora. 2 – Abordou apenas dois dos aspectos mencionados anteriormente. 3 – Abordou todos os aspectos mencionados anteriormente. 2.3 0 – Não definiu nem exemplificou sistemas de negócios e documentos digitais. 1 – Definiu apenas sistemas de negócios ou documentos digitais, sem apresentar exemplos. 2 – Definiu sistemas de negócios e documentos digitais, mas exemplificou apenas um deles. 3 – Definiu e exemplificou sistemas de negócio e documentos arquivísticos deles originados, mas não mencionou a necessidade de esses documentos estarem contemplados no plano de classificação e na tabela de temporalidade da instituição. 4 – Definiu e exemplificou sistemas de negócios e documentos arquivísticos dele originados, bem como mencionou a necessidade de esses documentos estarem contemplados no plano de classificação e na tabela de temporalidade da instituição. 2.4 0 – Não abordou a relação entre o SIGAD e outros sistemas de negócio. 1 – Abordou apenas a exportação dos documentos do sistema de negócio e sua captura e gestão no SIGAD ou a adoção de requisito de gestão de documentos pelo sistema de negócio, independente do SIGAD. 2 – Abordou tanto a exportação dos documentos do sistema de negócio e sua captura e gestão no SIGAD quanto a adoção de requisito de gestão de documentos pelo sistema de negócio, independente do SIGAD.

Analista Legislativo - Câmara de Belo Horizonte/MG - Ano: 2018 - Banca: CONSULPLAN - Disciplina:  Arquivologia - Assunto: Arquivologia - Tendo como referência a Lei de Arquivo (Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências.), a literatura especializada e o conhecimento acadêmico redija um texto dissertando sobre a gestão de documentos que atenda aos seguintes questionamentos: a) Conceitue gestão de documentos. b) Descreva as fases da gestão de documentos. c) Descreva os instrumentos de gestão. d) Indique a importância da implementação da gestão de documentos em uma instituição pública.
 
 - Resposta: a) Conceito de gestão de documentos O candidato deverá conceituar a gestão de documentos de acordo com o Art. 3º da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. “Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.” b) Fases básicas O candidato deverá, no mínimo, citar as fases da gestão de documentos que são: produção, utilização e destinação. Assim, tem-se que: Produção de documentos: trata-se da elaboração padronizada de tipos/séries documentais, implantação de sistemas de organização da informação e aplicação de novas tecnologias aos procedimentos administrativos. Utilização dos documentos: inclui todas as atividades de protocolo (recebimento, classificação, registro, distribuição, tramitação e expedição), todas as atividades de arquivo (organização e arquivamento, reprodução, acesso à documentação e recuperação de informações) e a gestão de sistemas de protocolo e arquivo, seja ele manual ou informatizado. Destinação de documentos: inclui uma das atividades mais complexas da gestão de documentos que é a avaliação. Esta se desenvolve a partir da classificação dos documentos produzidos, recebidos e acumulados pelos órgãos públicos ou empresas privadas, com vistas a estabelecer seus prazos de guarda e sua destinação final, garantindo a preservação de documentos de guarda permanente e a eliminação criteriosa de documentos desprovidos de valor probatório e informativo. c) Instrumentos Plano de classificação e tabela de temporalidade. d) Importância da implementação da gestão de documentos (o candidato deverá citar apenas alguns dos itens relacionados): Reduzir a massa documental; Aumentar a transparência administrativa; Proteger o patrimônio documental; Assegurar o pleno exercício da cidadania; Agilizar o acesso aos arquivos e às informações; Promover a transparência das ações administrativas; Garantir economia, eficiência e eficácia na administração pública ou privada; Agilizar o processo decisório; Incentivar o trabalho multidisciplinar e em equipe; Controlar o fluxo de documentos e a organização dos arquivos; Racionalizar a produção dos documentos. Fonte: BERNARDES, Ieda Pimenta (Coordenação) Gestão Documental Aplicada / Ieda Pimenta Bernardes, Hilda Delatorre. São Paulo: Arquivo Público do Estado de São Paulo, 2008, 54 p. 

Analista - MPOG - Ano: 2015 - Banca: CESPE - Arquivologia - Arquivologia - Redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema: FUNÇÕES ARQUIVÍSTICAS - Ao elaborar seu texto, faça o que se pede a seguir:  1- Discorra sobre a importância das contribuições da gestão de documentos para as funções arquivistas. [valor: 10,00 pontos] 2-  Cite três das funções arquivísticas [valor: 3,00 pontos], conceituando-as [valor: 7,50 pontos] e apresentando as suas aplicabilidades [valor: 8,00 pontos].
 
- Resposta: Importância das contribuições da gestão de documentos para as funções arquivísticas - A organização dos documentos arquivísticos, possibilitada pela gestão documental, contribui para as funções arquivísticas, na medida em que a produção de documentos é controlada por meio do estabelecimento de normas e padronização de formulários. Essa fase da gestão de documentos, assim como a função arquivística criação ou produção, se ocupa da gênese documental. A organização dos documentos nas idades correntes e intermediária por meio da classificação arquivística também contribui para as funções arquivísticas, mais especificamente a função classificação. A última fase da gestão de documentos, a destinação, garante que apenas documentos de valor secundário cheguem à terceira idade documental, contribuindo, principalmente, para as funções descrição e difusão. O candidato deve mencionar três das sete funções indicadas abaixo, a seu critério. Para cada uma das funções citadas, o candidato deve apresentar conceito e aplicabilidade. As sete funções arquivísticas são as seguintes.  Criação ou produção, que se refere ao controle da gênese documental, abrangendo a criação de normas, gestão de formulários, padronização de modelos de documentos e elaboração de manuais de produções de documentos.  Avaliação, que é a responsável pela definição dos prazos de guarda e destinação final dos documentos de uma organização. Para isso, é necessário que uma comissão permanente de avaliação emita parecer a respeito da eliminação de documentos e elabore a tabela de temporalidade.  Aquisição, que contempla a entrada de documentos nas três idades documentais: corrente, intermediária e permanente. Dessa forma, tanto o arquivamento corrente quanto a transferência e o recolhimento se incluem na função aquisição. A idade em que a aquisição é mais evidente é a do arquivo permanente.  A conservação ou preservação, que está relacionada com a manutenção da integridade física dos documentos, para garantir seu acesso. Nessa função, o arquivista deve atentar para as diferentes maneiras de armazenamento e acondicionamento dos documentos arquivísticos em seus diferentes suportes.  A classificação, que é a função arquivística relacionada à criação de planos de classificação que reflitam as atividades e funções do órgão produtor do acervo arquivístico. Sua utilização, que acontece nas fases corrente e intermediária, facilita o acesso à documentação arquivística da instituição.  A descrição, que ocorre exclusivamente na terceira idade documental e tem o objetivo de facilitar o acesso à informação do acervo por meio da elaboração de instrumentos de pesquisa, que são o resultado da atividade descritiva e apresentam, em diferentes graus, as possibilidades de pesquisa do arquivo permanente.   A difusão ou acesso, que torna acessíveis os documentos de um acervo, promovendo a utilização dos documentos por meio dos instrumentos de pesquisa elaborados na descrição e disponibilizando diferentes formas de atendimento ao público, entre elas, a realização de exposições e visitas guiadas.


Arquivista - Concurso: CBTU - Companhia Nacional de Trens Urbanos - Ano: 2014 - Banca: CONSULPLAN - Disciplina: Arquivologia - Assunto: Arquivologia - Leia os textos a seguir. Texto I - “A Lei de Acesso entrou em vigor em maio de 2012. Muito já se falou, debateu e publicou quanto aos desafios enfrentados para a implementação da Lei. Afirma-se que somente serviços arquivísticos públicos bem estruturados e equipados e dotados de recursos humanos capacitados, para desenvolver e executar as atividades de gestão de documentos, poderão enfrentar alguns desses desafios e assegurar o acesso às informações públicas. [...] A garantia do pleno acesso à informação pública sob a guarda do Estado só poderá se viabilizar com a adoção de ações de gestão de documentos implementadas por meio da elaboração, aprimoramento ou atualização de programas de gestão de documentos junto aos serviços arquivísticos públicos.” (INDOLFO, Ana Celeste. O acesso às informações públicas: retrocessos e avanços da legislação brasileira. Informação Arquivística, Rio de Janeiro, RJ, v. 2, n. 1, p. 4-23, jan./jun., 2013. Disponível em: http://www.aaerj.org.br/ojs/index.php/informacaoarquivistica/article/view/14/10. Acesso em: 02/04/2014.) - Texto II - “A recente conquista de uma lei específica, que assegura o direito fundamental de acesso à informação, veio reforçar a urgência da elaboração de políticas arquivísticas pelo Governo Federal, estabelecendo estratégias e ações que implementem programas de gestão de documentos nos seus órgãos e entidades. [...] A adequação de procedimentos ou, ainda, o planejamento e a formulação de ações empreendedoras e capazes de implantar programas de gestão de documentos despontam no cenário arquivístico federal em razão da entrada em vigor da LAI [Lei de Acesso à Informação].” (INDOLFO, Ana Celeste. Percepções dos servidores federais sobre a implementação da Lei de Acesso a Informação nos serviços arquivísticos. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, p. 536-550, novembro 2013. Disponível em: http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/article/viewFile/635/435. Acesso em: 02/04/2014.) - Texto III - “Exceto no caso de São Paulo, nenhum arquivo público estadual ou mesmo o Arquivo Nacional exerce uma função protagonista no monitoramento dos dispositivos legais relacionados à LAI. O Decreto nº 58.052, de 16 de maio de 2012, não apenas confere ao Arquivo do Estado de São Paulo uma destacada posição na aplicação dos dispositivos legais de acesso à informação governamental como estabelece conexões conceituais e operacionais entre o cumprimento do LAI e a gestão arquivística. [...] No artigo 2º do decreto nº 58.052 é ressaltado que o direito de ‘acesso a documentos, dados e informações’ será viabilizado, entre outros aspectos, mediante a ‘implementação da política estadual de arquivos e gestão de documentos’ (inciso II).” (JARDIM, José Maria. A implantação da lei de acesso à informação pública e a gestão da informação arquivística governamental. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, p. 383-405, novembro 2013. Disponível em: http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/article/viewFile/639/439. Acesso em: 02/04/2014.) Tendo as falas dos autores como motivadoras, discorra sobre a importância da gestão de documentos na aplicação efetiva da Lei de Acesso à Informação e os objetivos e rotinas e/ou procedimentos da gestão de documentos no contexto de aplicação da Lei de Acesso à Informação.
 
- Resposta: 1. Sobre a importância da gestão de documentos na aplicação efetiva da Lei de Acesso à Informação, o texto deve considerar, pelo menos, um dos seguintes argumentos:  As informações produzidas, recebidas e acumuladas pelos órgãos e entidades da Administração Pública no exercício de suas funções e atividades são registradas nos documentos arquivísticos públicos, que, por sua vez, são preservados nos serviços de arquivo das instituições públicas e/ou nas instituições arquivísticas públicas. As  informações contidas nos documentos arquivísticos públicos são instrumentos essenciais para: a tomada de decisões; a comprovação de direitos individuais e coletivos; e, o registro da memória coletiva. A implantação de um programa de gestão de documentos garante aos órgãos e entidades públicas o controle sobre as informações que produzem ou recebem; agilidade na recuperação das informações; e, uma economia significativa de recursos (humanos, materiais e tecnológicos) que envolvem o tratamento, a localização, a recuperação e o acesso aos documentos e informações públicas. A gestão de documentos vai ao encontro da orientação dos governos de simplificar os procedimentos administrativos, imprimir maior qualidade e produtividade, assegurando, assim, o direito de acesso pleno à informação pelo usuário do serviço público. 2. Sobre os objetivos e as rotinas e/ou procedimentos da gestão de documentos no contexto de aplicação da Lei de Acesso à Informação, como os que vão ao encontro dos objetivos, diretrizes e princípios da Lei de Acesso, deve-se considerar alguns dos seguintes objetivos: assegurar o pleno exercício da cidadania; agilizar o acesso aos arquivos e às informações; promover a transparência das ações administrativas; garantir economia, eficiência e eficácia na administração; agilizar o processo decisório; controlar e padronizar o fluxo/trâmite de documentos e informações; racionalizar a produção, organização e recuperação dos documentos; normalizar os procedimentos para avaliação, transferência, recolhimento, guarda e eliminação de documentos; preservar o patrimônio documental considerado de guarda permanente; agilizar a recuperação dos documentos e das informações; e, estimular a pesquisa e uso de documentos e informações. Sobre as rotinas e/ou procedimentos, o texto deve apresentar argumentos perpassando por algumas das seguintes questões: A gestão documental garante o efetivo controle do documento desde a produção até a destinação final (eliminação ou guarda permanente) e permite a localização dos documentos e acesso rápido às informações. A ausência da política de gestão de documentos conduz a uma ausência de normas, métodos e procedimentos de trabalho padronizados em relação ao tratamento dos documentos arquivísticos públicos, provocando a produção e o acúmulo desordenado de documentos nos órgãos da administração pública, de modo que dificulta o acesso às informações. A elaboração de um conjunto de normas e procedimentos técnicos para a produção, tramitação, classificação, avaliação, uso, arquivamento, preservação, eliminação e destinação de documentos permite o desenvolvimento e a implementação eficaz de sistemas informatizados de gestão de documentos e informações, os quais, por sua vez, contribuem na localização, recuperação e acesso às informações públicas. A definição de normas e procedimentos técnicos referentes à produção, tramitação, classificação, avaliação, uso, arquivamento, preservação, eliminação e destinação de documentos contribui decisivamente para atender às demandas da sociedade por transparência, possibilita a fiscalização das ações do governo, assegura o efetivo exercício da cidadania, além do acesso rápido aos documentos e informações gerados pelo Poder Público. O controle pleno dos documentos, desde a sua produção até a destinação final, necessita de uma estruturação e uma integração dos serviços de protocolo e arquivos, bem como uma padronização dos procedimentos técnicos. A estruturação e a integração dos serviços de protocolos e arquivos permitem que os documentos e suas informações sejam gerenciados, localizados e recuperados com eficácia e eficiência durante a sua tramitação e durante o período que aguardam o cumprimento de seus prazos nos arquivos. As falhas no controle da produção e tramitação dos documentos, a acumulação desordenada e a falta de normas e procedimentos arquivísticos comprometem a qualidade das atividades rotineiras dos órgãos e entidades da Administração Pública, dificultando, assim, o acesso à informação e gerando um aumento dos custos operacionais. A elaboração/produção padronizada de tipos documentais e as decisões em relação ao fluxo/tramitação dos documentos contribuem para a implantação de sistemas de organização da informação e aplicação de novas tecnologias aos procedimentos administrativos. A classificação – e, consequentemente, o Plano de Classificação – e a avaliação – e, consequentemente, a Tabela de Temporalidade de Documentos de Arquivo – garantem a simplificação e a racionalização dos procedimentos de gestão de documentos, permitindo uma maior agilidade e precisão na recuperação dos documentos e informações e preservando ou autorizando a eliminação criteriosa de documentos. Fontes: BERNARDES, Ieda Pimenta (Coordenadora.). Gestão Documental Aplicada. São Paulo: Arquivo Público do Estado de São Paulo, 2008. p. 36. Disponível em: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/saesp/GESTAO_DOCUMENTAL_APLICADA_Ieda.pdf. INDOLFO, Ana Celeste. O acesso às informações públicas: retrocessos e avanços da legislação brasileira. Informação arquivística, Rio de Janeiro, RJ, v. 2, n. 1, p. 4-23, jan.-jun./2013. Disponível em: http://www.aaerj.org.br/ojs/index.php/informacaoarquivistica/article/view/14/10. Acesso em: 02 de abril de 2014. INDOLFO, Ana Celeste. Percepções dos servidores federais sobre a implementação da Lei de Acesso à Informação nos serviços arquivísticos. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, p. 536-550, novembro/2013. Disponível em: http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/article/viewFile/635/435. Acesso em: 02 de abril de 2014. JARDIM, José Maria. A implantação da Lei de Acesso à Informação pública e a gestão da informação arquivística governamental. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, p. 383-405, novembro/2013. Disponível em: http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/article/viewFile/639/439. Acesso em: 02 de abril de 2014. TÁBUA DE CORREÇÃO – 12,0 pontos - Importância da gestão de documentos. Valor: 4,0 pontos - Objetivos, rotinas e/ou procedimentos da gestão de documentos na aplicação da Lei de Acesso à Informação. Valor: 8,0 pontos

Arquivista - Concurso: AGEHAB/GO - Ano: 2010 - Banca: SOUSANDRADE - Disciplina: Arquivologia - Assunto: Arquivologia - Discorra sobre o papel do arquivista na Sociedade da Informação, apresentando qualidades e competências que esse profissional deve ter e deve agregar no desenvolvimento de seu trabalho. 

Arquivista - Concurso: TRT15 - Tribunal Regional do Trabalho - Ano: 2013 - Banca: FCC - Disciplina: Arquivologia - Assunto: Arquivologia - À luz da teoria arquivística, discorra sobre os critérios de avaliação de documentos adotados pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15a Região. 
 
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