Discursivas de Engenharia Civil com Gabaritos - Concurso Público 2024

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Questões extraídas exclusivamente de provas discursivas de concursos públicos anteriores.

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ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DE NOVAS QUESTÕES: ABRIL DE 2024
 
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Exemplos de questões discursivas:

Analista Judiciário - TRT19 - Ano: 2023 - AOCP - Engenharia Civil - Engenharia Civil - Em um laudo pericial que tratava da quantificação e extensão de todas as anomalias e danos observados em um imóvel alugado há 12 anos para um mesmo inquilino, foi requerido ao assistente técnico de uma das partes a explicação dos termos utilizados pelo perito para indicar as depreciações, sendo eles: decrepitude; deterioração; mutilação e obsolescência. Justifique se esses termos são previstos em norma brasileira e conceitue cada um deles.
 
- Resposta: A ABNT NBR 13752 diz que a depreciação pode ser classificada em: Decrepitude; Deterioração Mutilação Depreciação; Obsolescência e Desmontagem, sendo, portanto, termos citados no laudo previstos em norma. As definições dos termos citados, conforme a mesma norma, são: decrepitude é depreciação de um bem pela idade, no decorrer de sua vida útil, em consequência de sua utilização, desgaste e manutenção normais; deterioração é a depreciação de um bem devido ao desgaste de seus componentes ou falhas de funcionamento de sistemas, em razão de uso ou manutenção inadequados; mutilação é depreciação de um bem devido à retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes; por fim, obsolescência é a depreciação de um bem devido à superação da tecnologia do equipamento ou sistema.

Analista - DPDF - DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL - Ano: 2022 - CESPE - Engenharia Civil - Engenharia Civil - Ao acompanhar a execução de uma obra pública, cujo objeto é a reforma de um prédio e o regime de execução é a empreitada por preço unitário, o fiscal constatou os seguintes problemas. I O contrato originalmente previa 10 meses de execução de obra, sem previsão de cláusula de reajustamento. Porém, devido à demora na liberação de crédito orçamentário, o início dos serviços atrasou 4 meses, levando a empresa a pleitear reajustamento das últimas medições. II Com o início das demolições, verificou-se a necessidade de um aumento significativo de quantitativos nos serviços hidráulicos e também de acréscimo de serviços novos, não previstos na planilha orçamentária. Por se tratar de empreitada por preço unitário, o fiscal autorizou de imediato o pleito da contratada, o que representaria 30% de acréscimo no valor original do contrato. III Ao passar por um ambiente já reformado, o fiscal verificou que o piso novo estava se soltando. O engenheiro da empresa alegou que o serviço já havia sido medido e pago, e que qualquer correção só seria possível com acréscimo de valores ao contrato e ajuste de cronograma contratual. Considerando as informações descritas nessa situação hipotética, redija um texto, abordando os seguintes aspectos: 1 adequabilidade da justificativa do atraso no início dos serviços; possibilidade de reajustamento no contrato; condições legais para pagamento de reajustamento em contratos públicos; e caso seja possível o reajustamento, como proceder em relação ao contrato vigente; [valor: 3,00 pontos] 2 adequabilidade do contrato por preço unitário em obras de reforma; limites legais previstos para acréscimo de valores; e possibilidade de autorização imediata de execução de quantitativos e serviços não previstos em contrato; [valor: 3,50 pontos] 3 obrigações do contratado em relação aos serviços já executados; possibilidade de ressarcimento total ou parcial do refazimento dos serviços; e responsabilidade do fiscal no serviço mal-executado. [valor: 3,00 pontos]
 
- Resposta: Tendo em vista que o fato motivador do atraso foi a indisponibilidade orçamentária, é uma justificativa aceitável. Apesar do contrato original não prever cláusula de reajustamento, o atraso justificável e a previsão legal dá direito ao contratado ao reajuste. A legislação prevê reajustamento anual, a contar da data limite para entrega de propostas ou a data base do orçamento de referência, datas anteriores ao início da obra. Apesar da legislação prever o pagamento do reajuste por apostilamento, por inexistir previsão contratual, é necessário alterar o contrato para acrescentar a cláusula de reajustamento inexistente. A empreitada por preço unitário é adotada em contratos cuja quantificação inicial dos serviços é eivada de incertezas, como no caso de reformas prediais, o que se aplica perfeitamente ao caso hipotético apresentado. No caso de reforma, o limite legal de acréscimos é de 50% do valor inicial do contrato, sendo perfeitamente possível acrescer 30%. Contudo, independentemente do regime de execução contratual, qualquer acréscimo de quantidades e serviços deve ser precedido do respectivo aditivo contratual. Conforme legislação vigente, o contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados. Além disso, ele é responsável pelos danos causados diretamente à administração ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado. Caso a fiscalização tenha sido omissa, cabe processo de apuração de responsabilidade, o que não reduz as obrigações da contratada.

Engenheiro - Câmara de Belo Horizonte/MG - Ano: 2018 - Banca: CONSULPLAN - Disciplina:  Engenharia Civil - Assunto: Engenharia Civil - As paredes de gesso acartonado são feitas com placas de gesso revestido com lâminas de cartão duplex. Essas placas são presas com parafusos a estruturas de aço galvanizado. Esse tipo de parede é indicado somente para o uso interno, pois o gesso não resiste à água. Depois de pronta, pode-se revestir com qualquer tipo de acabamento final. Elabore um texto explicando como é a execução das paredes de gesso acartonado.
 
- Resposta: Com trena lápis e metro, marque no piso alguns pontos de referência para fixar as guias que segurarão os perfis. Depois, com um cordão de marcação, desenhe a espessura da parede. Com uma furadeira, faça furos na guia metálica até atravessar o piso. Os furos deverão receber bucha e parafuso. Fixe as guias usando os parafusos compatíveis com as buchas escolhidas. Confira se a marcação e o tamanho da guia estão corretos. Uma tesoura pode ser necessária para cortar os perfis e ajustar as medidas. Para o teto, as marcações devem ser feitas da mesma forma. Para garantir o prumo, coloque o nível magnético no montante e faça marcações com lápis e fixe as guias. Marque na guia (do piso e do teto) os pontos para fixação dos montantes que serão fixados na vertical. Deve haver um montante a cada 600 mm, no máximo. Os montantes devem ter a altura do pé-direito, com 8 a 10 mm de folga. Fixe os montantes nas guias do piso e do teto e trave com um puncionador. Depois de montar a estrutura, é hora de colocar as placas. Use um levantador de placa para garantir a folga de 1 cm entre a placa e o piso. As placas deverão ser parafusadas no montante de forma vertical. A distância entre os parafusos deve ser de, no máximo, 30 cm. É necessário deixar 3 cm de folga nas extremidades e 1 cm na borda da placa. Se a altura da placa for menor do que o pé-direito, use outra placa para completar a parede. É importante que se faça a armação das placas mantendo as juntas alternadas. O canto externo deve receber uma cantoneira perfurada como reforço. Aparafuse após a retirada das rebarbas das placas. As caixas de luz devem ser colocadas. Para isso, marque com um nível magnético, faça duas aberturas com a serra-copo de 60 mm e insira a caixa elétrica. Antes de instalar a outra face da parede, passe todas as instalações elétricas, hidráulicas e reforços. Cubra a outra face com placas de gesso. Mantenha 1 cm de folga entre a placa e o piso, com o auxílio do levantador de placas. Depois de fixar as placas na estrutura, passe uma camada de massa com o auxílio de uma espátula fina nas juntas horizontais. No caso das juntas verticais, as camadas de massa devem ter em torno de 50 cm. Após a aplicação da massa, coloque sobre a junta uma fita de papel microperfurado com o lado poroso voltado para a parede. Com a espátula grossa, passe mais massa nas juntas horizontais. A camada deverá ser de 2 cm a 5 cm mais larga do que a anterior. Deve-se esperar 24 horas até a aplicação da segunda e última camada, que deverá ficar com a aparência de trabalho acabado. Passe uma camada sobre a cabeça dos parafusos. Se necessário, aplique uma segunda camada após a secagem. Nos ângulos internos, aplique a massa em cada uma das faces. Antes de ser aplicada, a fita necessita ser dobrada (já há um vinco que facilita o processo). Nos cantos externos, aplique a massa sobre a cantoneira metálica. No dia seguinte, use a espátula para nivelar a superfície. Fonte: SOUZA, Josiani. Construção passo-a-passo. 1ª Edição. São Paulo: PINI, 2009, páginas 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23. TÁBUA DE CORREÇÃO – QUESTÃO 02: 20 PONTOS Pertinência/adequação ao assunto – Valor: 5,00 pontos 0,00 2,50 5,00 Propriedade e exatidão do conteúdo – Valor: 5,00 pontos 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 Continuidade e progressão das ideias – Valor: 3,00 pontos 0,00 1,00 2,00 3,00 Argumentação pertinente/coerente – Valor: 4,00 pontos 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 Suficiência argumentativa – Valor: 3,00 pontos 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00


Perito Criminal - PCPE - Polícia Científica - Ano: 2016 - Banca: CESPE - Disciplina: Engenharia Civil - Assunto: Engenharia Civil - ESTUDO DE CASO - Durante a vistoria da construção de um edifício público, a fiscalização verificou que a) a obra estava atrasada em relação ao cronograma contratual; b) as soleiras das portas haviam sido executadas em mármore, em substituição ao granito especificado no projeto básico, fato constatado na realização da medição; c) a construtora tinha subcontratado 70% dos serviços previstos, percentual muito superior aos 40% estabelecidos em edital; d) as bancadas dos lavatórios haviam sido executadas a 90 cm do piso, contrariando os 80 cm previstos nas normas de acessibilidade, constantes no projeto original. A construtora apresentou as seguintes justificativas e propostas de solução para as irregularidades apontadas. a) Conforme a construtora, o atraso decorreu de dificuldades em encontrar fornecedores de insumos por falta de conhecimento das condições locais. Comprometeu-se a cumprir o prazo de execução por meio de um planejamento para compensar o atraso da obra. b) Conforme a construtora, há equivalência técnica entre os dois tipos de soleira. Solicitou ressarcimento pelos custos com retrabalho, caso fosse determinada a troca de soleiras, uma vez que o problema foi constatado pela fiscalização apenas na realização da medição. c) Alegou liberdade para subcontratar até 100% do contrato, independentemente do que prevê o edital, tendo se comprometido a assumir responsabilidades perante a administração pública pelos serviços executados por terceiros. d) Alegou que executou as bancadas conforme pedido de servidores públicos que, ao visitarem a obra, sem conhecimento da fiscalização, solicitaram o aumento da altura para melhor conforto dos usuários. Solicitou ressarcimento, por meio de termo aditivo contratual, caso fosse determinada a correção da altura das bancadas. Considerando o caso hipotético apresentado e a legislação vigente relativa a licitações e contratos de obras públicas, redija um texto dissertativo analisando os argumentos emitidos pela construtora para justificar as irregularidades da obra [valor: 9,00 pontos] e indicando e explicando as medidas legais que deverão ser determinadas pela fiscalização [valor: 10,00 pontos].
 
 - Resposta:  Espera-se do candidato resposta similar ao que se segue: Quanto à análise dos argumentos emitidos pela construtora, o candidato deve considerar que (a) a contratada, durante a licitação, declara, em sua proposta, que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação, não podendo alegar falta de conhecimento para justificar o atraso no prazo de execução; (b) o granito e o mármore, embora sejam similares, não possuem equivalência técnica, pois o granito é mais resistente ao trânsito do que o mármore, de modo que a contratada deve trocar as soleiras, sem ônus para a administração pública; (c) a contratada errou ao subcontratar além dos 40% previstos no edital, mesmo assumindo a responsabilidade, que sempre será dela, pelo trabalho das subcontratadas; (d) a contratada só pode alterar o projeto mediante autorização da fiscalização; no caso específico, o projeto não poderia ser modificado, pois afetaria legislação vigente de acessibilidade.  Com relação à indicação e à explicação das medidas legais que deverão ser determinadas pela fiscalização, o candidato deve mencionar que (a) a fiscalização deverá notificar e iniciar o processo de penalização, que é aplicada pela autoridade que assina o contrato — a compensação do atraso é obrigação da contratada, pois, caso persista no mês seguinte, isso caracteriza um novo atraso e, consequentemente, um novo processo de penalização; (b) a fiscalização deve determinar a troca das soleiras, mas não deve ressarcir a contratada, já que possíveis omissões da fiscalização não justificam as falhas de execução da contratada; (c) a fiscalização não deve aceitar a subcontratação além do permitido no edital para não ferir o princípio da vinculação ao instrumento convocatório ao exigir a declaração da contratada; (d) a fiscalização deve solicitar a troca da altura das bancadas, mas não deve ressarcir a contratada, pois esta não pode aceitar determinações de pessoas que não façam parte da fiscalização, mesmo que sejam servidores públicos — caso haja uma ordem escrita dos servidores, deve-se instaurar um processo administrativo para a apuração de responsabilidades, mas a construtora ainda teria de refazer o serviço, sem ônus para a administração pública.


Técnico Judiciário - TRE-MG - Ano: 2015 - Banca: CONSULPLAN - Engenharia Civil - Engenharia Civil - “Composta por barras de aço, a armadura de uma estrutura de concreto deve ser bem executada para garantir a segurança da edificação e evitar problemas e patologias como corrosão, fissuras, manchas e deformações. A armadura de um pilar é feita de estribos presos a vergalhões com arames recozidos duplos. Tudo deve ser feito de acordo com o projeto estrutural, que determina o tipo de aço, as bitolas, o dimensionamento e o posicionamento das barras.” (Disponível em: http://equipedeobra.pini.com.br/construcaoreforma/2/artigo273931.aspx.) Com base nas informações apresentadas, disserte acerca do passoapasso para a preparação da armadura, dos estribos e da montagem do pilar para concretagem, considerando as ferramentas que devem ser utilizadas nesse processo.
 
- Resposta: As principais ferramentas utilizadas na confecção da armadura de um pilar são uma bancada de madeira, dois cavaletes, tesoura para cortar aço, chave de dobrar aço, cavalete (para montar a armadura), mesa (para dobrar o estribo), torquês, manivela, esquadro, lápis, giz, metro, chave para desamassar aço e arame recozido. Primeiramente, as barras de aço evem ser cortadas nos comprimentos indicados no projeto de armadura. Utilizase uma tesoura para cortar barras com até 12,5 mm de diâmetro e uma guilhotina (ou serra policorte) para barras com diâmetros maiores. Para fazer o arame que vai prender os estribos, se estica e se torce o arame recozido com uma manivela (ou com uma furadeira elétrica) até que se torne duplo. Para a confecção dos estribos, com ajuda de uma chave para dobrar aço, fazse um gancho de 45° na extremidade da barra. Os pinos da mesa servem de apoio para essa operação. Com auxílio de lápis e metro marcamse na superfície de madeira a largura e o comprimento dos estribos. Esse gabarito ajuda a criar uma linha de montagem que aumenta a velocidade de produção das peças. Sempre de acordo com as marcas de lápis na mesa, dobrase a  largura e depois o comprimento do estribo em 90°. Terminada a operação de dobra, verificamse se as dimensões de comprimento e largura do estribo estão de acordo com as do projeto. Finalmente, na montagem do pilar, posicionamse as barras de aço cortadas no cavalete. Com metro e giz, marcamse no vergalhão os pontos onde serão amarrados os estribos. Os rolos de arame recozido servem para amarrar os estribos às barras com auxílio de uma torquês. Girase o arame até prender bem. Com a própria torquês, cortase a sobra do arame. Para garantir que a ferragem vai ficar centralizada na fôrma, colocamse espaçadores de plástico em estribos alternados. Não devem ser utilizados espaçadores de ferro, pois podem provocar corrosão na armadura. Com cuidado, posicionase a armadura do pilar na fôrma. O conjunto está preparado para a concretagem. Fontes:  Construção passoapasso. São Paulo. PINI, 2009. (pág. 1114). Equipe de Obra. Ed. 2. Agosto/2006. Disponível em: http://equipedeobra.pini.com.br/construcaoreforma/2/ artigo273931.aspx.


Analista - Concurso: Ministério Público do Estado do Paraná - Ano: 2014 - Banca: ESSP - Disciplina: Engenharia Civil - Assunto: Engenharia Civil -“A correta preparação da superfície melhora a adesão do sistema ao substrato e prolonga a vida útil da pintura.” Conceitue “preparação de superfície” e cite algumas formas de execução.
 
- Resposta: Exigências a serem observadas no projeto durante a vida útil do edifício: preservar a potabilidade da água; garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes; promover economia de água e de energia; possibilitar manutenção fácil e econômica; evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente; proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências do usuário. Evitar ou minimizar problemas de corrosão ou degradação.
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